segunda-feira, 7 de junho de 2010

O Silêncio, a Vida e a Morte - Segunda Parte

Muito tem passado por qui meus amigos nesta jornada e as coisas tem ocorrido tão rápido que a mente consciente tem dificuldade de manter-se atual com o qu está acontecendo. Hoje dia 07 de junho faz um ano desde o início deste retiro. O trabalho realizado neste ano na minha vida é impossível de ser avaliado, pois ele tem sido de um valor inestimável. A vida está brilhando mais do que nunca antes, que você simplesmente só quer continuar para ver o que os próximos dois anos lhe reservam.


Da última vez estávamos explorando as possibilidades da morte, pois um dia levantei da cama e literalmente não sabia se estava morto ou vido. Este tipo de sentimento realmente chama a sua atenção e coloca uma urgência em tudo que é muito precioso para o seu coração e à sua mente, no sentido do que eles necessitam fazer. Depois desta vivência tenho trabalhado mais duro e constantemente do que nunca buscando desfazer o ego e redescobrir o mais caro tesouro que podemos encontrar na vida que é a Luz do Ser Superior, participando assim de uma vida diferente que espalha luz, felicidade, alegria e sabedoria ao invés de raiva, ódio, violência, apego e miséria. E, pela graça do Senhor, meu trabalho tem produzido frutos maravilhosos e a Luz brilha aqui mais do que nunca antes.


Este ano de retiro fui ao Hades e voltei. Nunca em minha vida apertei a mão e abracei tantas pessoas mortas durante os meus sonhos. Acredito que uma parte grande de mim morreu e que aconteceu algum tipo de ressurreição, usando uma linguagem cristã, justamente durante a Semana Santa; uma vivência que nunca vou esquecer, mas que necessita outro momento para ser expressa na sua totalidade. Com esta vivência todos os sonhos sobre a morte desapareceram.


O mês passado, principalmente, estive perto da morte muitas vezes fisicamente e fui salvo no que parece ter sido o último minuto. Mentalmente alguma coisa morreu dentro de mim e todos aqueles sentimentos de morte ficaram para trás, embora eles apareçam de vez em quando na minha mente como que para me meter medo. Contudo, eles não são muito dominantes como antes e eles desaparecem assim que eu dialogo com minha mente dizendo que se a morte vier que venha, sobretudo, depois de tudo que já passei.


Crescendo na religião católica fui treinado a acreditar que você tem que ser bom e confessar seus pecados, se você quer ir para o céu e não para o inferno. Parece-me, desculpe meu conhecimento limitado no assunto de algumas religiões que o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo têm uma posição similar em relação a isto, de que você tem que atingir certo nível de bondade para ir para o céu e não para o inferno.


Durante este tempo que estava passando por estes momentos críticos lidando com a possbilidade de morte física e mental procurei pensar profundamente sobre a morte e busquei alguma luz sobre isso em alguns textos que conhecia anteriormente, tal como o Bardo Todol, O livro do Mortos Tibetanos, as obras da Doutrina Espírita, desenvolvidas por Allan Kardec bem como em Um Curso em Milagres, o Bhagavad Gita e o Egangelho de Buda.


Alguns acreditam que você não morre embora todos reconheçam que este corpo vai desaparecer em algum momento no tempo dentro das cinzas de onde ele veio. Quem e o que sobrevive então? Ninguém sabe com certeza. A ciência tem sido confrontada duramente na sua prova de que quando o coração e a mente param completamente não sobra nenhum resquício de memória. Alguns médicos em hospitais diferentes trabalhando na fronteira da morte e da vida têm tido relato de pessoas que foram consideradas clinicamente mortas e que voltaram à vida através de algum procedimento médico. Elas contam que se viram fora do corpo durante toda a cirurgia relatando fatos que elas não poderiam ter sabido antes da cirurgia, sobre tudo que elas viram e ouviram do que estava acontecendo no momento da cirurgia, referindo muitas vezes a uma luz em direção à qual elas ficaram atraídas e tiveram dificuldades de se separar dela para voltar ao corpo. A única explicação que a ciência pode dar é que a consciência vive depois que o corpo morre, mas como nenhum experimento pode demonstrar isso a ciência não tem métodos para investigar esse tipo de fenômeno. Contudo, se você subscreve a algum sistema que tem alguma orientação espiritual que aborda este tema, não vai ser nenhuma surpresa para você estes relatos feitos por pessoas consideradas mortas clinicamente. As pessoas que acreditam nestes sistemas espirituais têm certeza que existe um ser, alguns dizem uma alma, que sobrevive depois que o corpo desaparece.


Sempre fui fascinado com a vida de Sócrates, o grande filósofo grego. No livro Os Últimos Dias de Sócrates ele é descrito ensinando e brincando com seus estudantes mesmo minutos antes de tomar um veneno extraído da planta cicuta virosa, que terminou sua vida. Sócrates, de acordo com testemunhas, não demonstrou nenhum medo da morte do seu corpo porque ele acreditava que se você aplica da maneira correta à filosofia, ela lhe prepara para o momento da morte do seu corpo. Um dos estudantes de Sócrates perguntou a ele o que eles deviam fazer com seus restos mortais e, ele simplesmente sorriu e brincou com o estudante dizendo que ele estava preocupado com as coisas não essenciais, com uma coisa sem vida, como se ele, Sócrates, fosse aquele corpo que jazeria ali em poucos minutos. Com isto ele quis dizer que o verdadeiro Sócrates nunca morreria e o que eles fizessem com o corpo morto não tinha nenhuma importãncia. Eu quero estar nesta posição que Sócrates estava quando meu tempo chegar para deixar este corpo, pois penso que não existe nada mais maravilhoso, mais forte e gratificante do que estar preparado desta maneira onde nad lhe gera medo, inclusive a morte.


O Bardo Todo, O Livro Tibetano dos Mortos, baseado na filosofia Budista, diz que nós nunca morremos e quando nosso corpo morre, passamos por um período que eles chamam de Bardo, que é o período imediatamente entre o momento que o corpo morre e o momento que você é iluminado, se você trabalhou bem o seu Carma neste sentido, ou o momento da reencarnação numa nova vida, se esse for o seu Carma para continuar o trabalho necessário para aperfeiçoar mais o seu Carma até chegar à iluminação.


Durante o Bardo você tem muitas oportunidades para alcançar a iluminação através da Luz de Darmakaya, a Luz Suprema de todas, que eles descrevem como o momento mais maravilhoso que alguém pode ter sonhado. Contudo, se você falha em reter esta Luz na sua consciência sem nenhum outro pensamento, você falhará e renascerá para viver mais sofrimento até o seu Carma estiver completo. Entretanto, alguns seres avançados podem decidir renascer e voltar a este planeta para servirem de ajuda aos outros e neste caso, elas não falharam em reter a Luz na sua consciência. Esta pessoa que decide renascer é considerada um Avatar. O Bardo Todol também diz que aqueles que falham em reter a Luz têm muito trabalho ainda para fazer com seu Carma e esses são aqueles que realmente são maus e, que tem um Carma ruim e sujo. Quem sabe os que são realmente sujos ou maus ou não, eles podem ser aqueles criminosos violentos, o vendedor de drogas, o ladrão que seqüestra e mata para roubar às vezes uma camisa, o quem sabe aquele engravatado fazendo negociatas sujas para proveito pessoal, bem como alguns de nós que levam a vida normalmente, mas que atacamos, enganamos e mentimos para a esposa, os filhos e o restante da família bem como para os amigos, para o emprego, para o governo e assim por diante. Contudo, todos nós temos algum tipo de sujeira por trás de nós mesmo, pois todos nós temos um ego. Não podemos negar que uns egos são mais sujos do que outros como existem pessoas que são mais destrutivas e menos de ajuda para elas mesmas e para os outros. Mas, lembre-se que para o sábio uma sujeira pequena num espelho limpo funciona como o se o espelho estivesse todo sujo e, assim, não existe muita diferença para o sábio se o espelho está todo sujo ou somente um pedacinho dele.


O Bardo Todol também ensina que quando você está passando pelo Bardo depois da morte do corpo, como já disse, se você não é iluminado imediatamente por não conseguir reter a Luz de Darmakaya, lhe será oferecido muitas outras oportunidades para você se libertar do cilco de nascimento e morte. Durante o Bardo aparecem todos os tipos de vivências através de imagens, algumas ruins, outras muito ruins mesmo e algumas boas. Não importa se elas sejma boas ou ruins, elas simplesmente representam uma distração e elas são uma produção de sua imaginação. Para alcançar e reter a Luz você deve deixá-las de lado e não se deixar ser levado por elas, sendo boas ou ruins, lembrando que tudo que estiver acontecendo naquele período é de sua imaginação e que o que você deseja mesmo é a Luz.


Existem outros sistemas espirituais e religiosos que também acreditam na reencarnação. O Espiritismo é outro exemplo que todos nós aqui no Brasil conhecemos. Segundo os Espíritas, ele representa uma combinação entre ciência, religião e filosofia. Fundamenta-se na crença da existência de Deus, imortalidade da alma, reencarnação, pluralidade dos mundos habitados, que eles acreditam não ser somente a terra e, na comunicabilidade dos Espíritos.


Para a Doutrina Espírita a alma ou espírito é um dos seres inteligentes que povoam o mundo invisível, os quais temporariamente revestem um invólucro carnal, o corpo, para se purificarem e esclarecerem. A alma humana ou Espírito encarnado é definido como um ser real que vai depurando-se gradativamente até tornar-se Espírito puro. Quando encarnados, nosso corpo é movido pelo princípio vital ou fluido vital, elemento básico da vida, que se caracteriza pelos fenômenos do nascimento, crescimento, reprodução e morte. A morte ocorre quando a quantidade de fluido vital se esgota.


No instante da morte, a alma volta a ser Espírito, isto é, volve ao mundo dos Espíritos, de onde se apartara momentaneamente, conserva a sua individualidade, jamais a perde. Por ocasião da morte, tudo, a princípio, é confuso. De algum tempo precisamos para entrar no conhecimento de nós mesmos. Achamo-nos como que aturdidos, no estado de uma pessoa que despertou de um profundo sono e procura orientar-se sobre a sua situação. Para o Espiritismo, é muito variável o tempo que dura a perturbação que segue à morte, depende da elevação de cada um. Se já estamos purificados nos reconhecemos quase imediatamente, pois nos libertamos da matéria antes que cessasse a vida do corpo, enquanto que se estamos muito ligadas às ilusões da carne, quando a consciência não está pura, guardamos por muito tempo a impressão da matéria. Essa ilusão se prolonga até ao completo desprendimento. Só então nos reconhecemos como tal e compreendemos que não pertencemos mais ao mundo dos vivos.


Para o Espiritismo a sensação do homem justo perante a morte é de grande alívio e ausência de culpa. Se praticarmos o mal, enfrentaremos vários tormentos oriundos da nossa própria consciência. Esse sofrimento, segundo os Espíritas, refere-se às angústias morais, que torturam mais do que a impressão dos sofrimentos físicos. Se muito pouco elevados podemos ficar ligados por algum tempo ao Umbral, região que fica situada na crosta terrestre, local de sobras, erguida e cultivada pela nossa mente quando enfermiça, como ensina André Luiz, através da mediunidade de Chico Xavier, o médium brasileiro que todos conhecemos. O Umbral funciona como uma região destinada a esgotamento de resíduos mentais e deterioração das ilusões que adquirimos ao longo de nossa vida. Quanto mais insistirmos em permanecer na ilusão e no erro, mais tempo ficaremos nessa região. No momento que despertamos da ilusão e do erro, vamos para uma das colônias de tratamento de onde podemos programar nova encarnação para completarmos nosso aprendizado e evoluir para estágios mais elevados ou de lá também podemos evoluir para planos superiores.


Do ponto de vista da filosofia não dualista representada pelo Advaita Vedanta, uma filosofia indiana e de Um Curso em Milagres, um sistema filosófico, espiritual e psicológico de busca espiritual, que vê o mundo como uma ilusão, tal como um sonho, a vida no corpo é simplesmente um sonho, às vezes bom e às vezes ruim. Asssim se tudo na vida deste corpo é uma ilusão, nós fizemos tudo que vivenciamos com este corpo, incluindo tudo que existe neste mundo como fazemos tudo nos nossos sonhos quando estamos sonhando. Desta maneira, não existe morte e Um Curso em Milagres afirma isso bem categoricamente em uma de suas lições. O Curso diz que se não existe morte também não existe nascimento e tudo não passa de ums sonho. Sem morte e nascimento reencarnação também não existe. O Curso explica que embora não exista reencarnação o termo pode ser útil se o usarmos para dizer que a vida é eterna.


A Vida na filosofia não dualista somente existe em Deus e fora de Deus não existe tal coisa que chamamos de vida. Na filosofia não dualista tudo neste mundo, incluindo nosso corpo, foi feito por Maya ou ego para se esconder de Deus porque na presença de Deus Maya ou o ego se dissolve. Desta, maneira, o medo da morte é um medo da nossa Maya, do nosso ego, de ser destruído e que à medida que aproximamos do nosso verdadeiro ser, o Ser Superior, o medo da morte aparece mais fortemente. Quando dissolvermos ou transformarmos o ego, este medo da morte vai desaparecer naturalmente. Quando este medo desaparece, quando não sentimos nenhum medo da morte, estar neste corpo ou não, não toma um papel central na nossa consciência e caminhamos por este mundo como o Filho de Deus, Jesus Cristo, que não sente medo de nenhum anjo diabólico, incluindo o anjo diabólico da morte. Um Curso em Milagres não aborda o que acontece depois da morte, mas pela filosofia do Curso podemos concluir que aqueles que falham de dissolver ou transformar o ego continuam sonhando até que isto aconteça; onde e quando não importa, pois tempo e espaço é uma ilusão. Quem sabe vamos para um Universo paralelo a este.


Na Ioga a morte é vista como uma transição de uma dimensão para a outra, de uma vida para a outra e desta outra vida emergimos de novo até que nosso ciclo esteja completo, o Carma terminado. Alguns iogues descrevem a morte como tirando uma roupa velha e colocando uma nova. Tem uma ênfase em morrer conscientemente e a ioga pode ser uma preparação para isto. Swami Rama fala de certos iogues que se dispuseram de seu corpo conscientemente e depois voltaram até ele. Assim na ioga quando você se prepara da maneira correta, pensamento similar da maneira de Sócrates com a filosofia, você perde todo o medo da morte, da mesma maneira como você não tem medo de tirar a roupa velha e colocar uma nova. Nesta linha de pensamento nós temos controle total sobre a morte e nós nos dispomos do corpo quando queremos indo para uma outra dimensão com um corpo mais sutil e, então quando desejarmos, nós retornaremos num corpo novo para completar o ciclo que precisamos completar. Em ioga também passamos por um estado intermediário onde temos que nos aclimatar com um corpo diferente não tão denso como o que tínhamos antes do nosso corpo morrer.


A filosofia do Bardo Todol, do Espiritismo e Ioga tem algumas coisas em comuns. Para eles a reencarnação é um fato e, depois da morte do corpo, imediatamente passamos por um estágio ao qual serve de adaptação para a vida num corpo diferente, menos denso e, dependendo do trabalho, deste estágio podemos ir para um estágio diferente e superior ou reencarnar.

Quando estava passando pelas partes mais difíceis da minha luta com o medo da morte, me ajudou muito pensar como diz a filosofia não dualista, que tudo isto é um sonho e que não existe morte, bem como me ajudou muito também meditar na Luz clara da qual fala o Bardo Todol, O Livro Tibetano dos Mortos, talvez porque estava lendo estes textos uma vez que leio Um Curso em Milagres constantemente. Estes pensamentos silenciaram minha mente, bem como, me deu paz imaginar a Luz clara de maneira mais clara que pude na minha mente sem deixar outros pensamentos intereferirem.

A morte é fato deste corpo e assim esta não é a questão. A questão então se torna: o que acontece depois dessa morte? Nós apresentamos acima maneiras diferentes de ver o que acontece depois. Como vimos, alguns descreveram um período de transição antes de se começar uma vida nova para o qual precisamos nos preparar se quisermos ter uma boa passagem, sem medo, como Sócrates. Tenho chegado à conclusão que aquilo que você realmente acreditar no último minuto de sua existência, consciente ou inconscientemente, é isto que vai acontecer. Se você acredita como no Livro Tibetano dos Mortos ou no Espiritismo que você vai passar por uma transição antes de uma vida num plano superior, ou antes, da reencarnação, é isto que vai acontecer. Se você acredita como em Um Curso em Milagres ou no Advaita Vedanta, que a a vida é um sonho e, que quando você se livra de sua ignorância, do seu ego, de Maya, você simplesmente vai acordar para sua realidade em Deus, é isto que vai acontecer. A crença é uma coisa muito poderosa principalmente quando reunida à nossa vivência, sendo esta verdadeira ou não para os outros. Não temos a menor idéia o quão poderosa é a nossa crença até o momento que vivenciamos profundamente aquilo que acreditamos e que neste momento passa a ser uma verdade incontestável para nós.

Como podemos ver acima cada um conta sua história na qual podemos acreditar ou descobrir a nossa própria história sobre a vida e a morte. Independente da história de cada um que é fruto da nossa educação e condicionamento, o Amor, o Ser Superior, a centelha divina prevalecem acima de tudo. Um Curso em Milagres ensina que um dia vamos ter que questionar tudo que acreditamos e valorizamos se queremos realmente ser livres. Além deste questionamento é importante penetrarmos fundo na mente dissolvendo ou transformando o ego para ficarmos livres de todo o medo, ficar livre de todas estas crenças e valores que colocamos nestas histórias que nos foram contadas, às vezes desde de criança e que passamos a aceitar sem questionar. Com o ego fora do caminho podemos construir nossa própria crença ou aceitar uma das acima citadas, mas agora consciente e com uma visão nova do que testamos fazendo. Esta liberdade é a coisa mais maravilhosa deste mundo e espero que inspirei a vocês a buscar esta liberdade e a examinar a morte seriamente questionando suas crenças e valores sobre elas porque todos nós possuímos valores e crenças, querendo ou não, sobre a morte consciente ou inconscientemente.

Minha esperança é que um dia todos nós nos libertaremos completamente do medo da morte, pois quando isto acontecer, meus amigos, nossas vidas estarão também da violência, necessidade de atacar e se defender, de culpa, ódio, raiva, ciúme, inveja, medo e tudo o mais que o nosso ego possui e, nossas vidas vão estar completamente repletas de felicidade, alegria, compaixão, amor, luz e sabedoria. Somente então nossas vidas vão brilhar como uma rosa vermelha brilha sob a luz do sol e seu perfume excitado pela luz espalhará por todos os corações ao nosso redor e mais além, um perfume que nunca experimentamos antes, um perfurme cuja casa não é deste mundo doloroso do ego, mas que pertence à casa do Senhor ou qualquer nome que você dê a esta Verdade dentro de nós.

Que Deus abeçõe todos vocês,
Antonio